Sinopse
Duas amigas de longa data vivem uma história de amor. Ambas escrevem. São escritoras que escrevem para si e não para publicar. Escrevem como uma maneira de viver. A conversa entre elas, os desejos, a arriscada existência e seus fantasmas, o privilégio da ferida e da danação atravessam a fala, são uma confissão. O filme segue aquela corda, aquele coração erradio, aquela linha de fogo que separa os afetos.
Direção
Julio Bressane
Nasceu no Rio de Janeiro em 1946. Começou a carreira como assistente de direção em Menino de Engenho (1965), de Walter Lima Jr., e logo em seguida dirigiu os curtas Lima Barreto – Trajetória e Bethânia Bem de Perto – A Propósito de um Show, ambos em 1966. Estreou como diretor de longas em 1967 com Cara a Cara. Em 1969, fundou com Rogério Sganzerla a produtora Belair, realizando no mesmo ano O Anjo Nasceu e Matou a Família e Foi ao Cinema, cânones do cinema marginal. No ano seguinte, fez três filmes: A Família do Barulho, Barão Olavo, o Horrível e Cuidado Madame. Também é diretor de obras como Brás Cubas (1985), São Jerônimo (1998), Dias de Nietzsche em Turim (2001), A Erva do Rato (2008), Educação Sentimental (2013) e Garoto (2015).
Créditos
Produção: Tande Bressane, Bruno Safadi
Roteiro: Julio Bressane
Montagem: Rodrigo Lima
Fotografia: Pablo Baião
Direção de Arte: Moa Batsow, Lina Serra
Som: Damião Lopes
Elenco: Simone Spoladore, Josie Antello, Debora Olivieri, João Vitor Silva