26 DE JANEIRO | DOMINGO | 11H30 | CINE-TEATRO
Lançamento presencial de livros impressos e e-books.

ANIMAÇÃO BRASILEIRA: 100 FILMES ESSENCIAIS
Autores: Gabriel Carneiro e Paulo Henrique Silva
Editora: Letramento
A história da animação brasileira começou há mais de 100 anos, precisamente em 1917, quando Álvaro Marins, o Seth, lançou o curta-metragem O Kaiser. A partir daí, dentro de uma produção rarefeita, com poucos recursos e reconhecimento, ela foi lentamente buscando espaços e um olhar autoral, com temáticas tipicamente brasileiras. Um novo quadro se formou após o governo brasileiro estabelecer um acordo com a National Film Board of Canada, responsável por uma prestigiada escola de animação, que permitiu abrir várias frentes de trabalho no Brasil. Tal política, mais tarde, seria determinante para a criação do Anima Mundi, que foi um dos principais festivais dedicados ao formato no mundo, e para a carreira de cineastas premiados, integrantes do pelotão da frente do audiovisual nacional. A indicação ao Oscar de O menino e o mundo, em 2016, após a vitória no Festival de Annecy, na França, representa a consagração internacional de nossas animações, colocadas lado a lado com as produções da Disney, da Blue Sky, da Aardman, do Studio Ghibli, entre tantos outros. Animação brasileira: 100 filmes essenciais é uma das poucas publicações a contar essa história de sucesso do início ao fim, a partir de textos analíticos e críticas de 100 filmes eleitos como os mais importantes. Em sua segunda edição, o livro se torna ainda mais acessível, possibilitando que mais leitores possam tomar contato e se orgulhar desses traços cheios de vitalidade e beleza.

DAS GARAGENS PARA O MUNDO
Autor: Marcelo Ikeda
Editora: Editora Sulina
Fruto da pesquisa de doutorado de Marcelo Ikeda, o livro esquadrinha as origens e características dessa geração de cineastas. A tese do autor é que o reconhecimento dessa cena não se baseou apenas na qualidade artística dos filmes, mas foi estimulado por um conjunto de transformações no contexto do cinema brasileiro do período. Ikeda destaca três elementos principais: o papel das tecnologias digitais e seus processos colaborativos; o novo ecossistema da crítica cinematográfica na internet, que relacionava essas obras com as tendências emergentes da cinematografia mundial contemporânea; e, por fim, o surgimento de uma rede de festivais de cinema, que serviu como ponto de encontro entre agentes estratégicos e catalisador dos valores dessa nova cena.

ECONOMIA E POLÍTICA(S) DO AUDIOVISUAL
Autor: Arthur Fiel (org.)
Editora: OCAC, PROEX/UFES
Este livro tem como objetivo central a apresentação de análises e pesquisas sobre os desafios e as perspectivas lançadas ao setor audiovisual brasileiro, abordando desde questões econômicas e regulatórias até a representatividade e a produção de conhecimento, dados e indicadores que possam subsidiar as decisões e políticas direcionadas ao nosso audiovisual. Para tanto, a obra se apresenta dividida em duas partes distintas que, juntas, se debruçam sobre as mais diversas características do setor, tanto em perspectiva nacional, como local. Dessa forma, a obra busca fomentar o debate sobre as políticas públicas e as dinâmicas do mercado audiovisual, com vistas a um desenvolvimento inclusivo, democrático e sustentável para o cinema e o audiovisual nacional.

GUIA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AUDIOVISUAIS – LEIS DE INCENTIVO E FUNDOS DE FINANCIAMENTO
Autora: Guilherme Fiúza Zenha e Júlia Nogueira
Editora: Fogueira Filmes
Manual voltado para produtores audiovisuais. Escrito por Guilherme Fiuza Zenha e Júlia Nogueira, o guia contempla desde os passos básicos para aprovação de projetos em leis de incentivo até a elaboração de projetos mais complexos para participar de editais públicos e fundos de financiamento nacionais. Além disso, traça o perfil dos investimentos, políticas de investimento e histórico dos editais públicos brasileiros.

HOLLYWOOD E O MERCADO DE CINEMA NO BRASIL: PRINCÍPIOS DE UMA HEGEMONIA
Autor: Pedro Butcher
Editora: Letramento
Afinal, o que é Hollywood? De que forma Hollywood se tornou sinônimo do império do cinema dos EUA no mundo? E como, especificamente, esse império se constituiu em terras brasileiras? O livro é uma investigação histórica que mergulha em documentos do Departamento de Estado e o Departamento de Comércio dos Estados Unidos, bem como uma série de publicações internacionais, para revelar como o governo norte-americano apoiou o processo de expansão internacional de Hollywood, oferecendo uma contribuição decisiva para a construção da hegemonia do cinema estadunidense no Brasil. Uma série de relatórios produzidos pelos consulados do país e processados pelo Departamento de Estado e de Comércio municiou os empresários da emergente indústria do cinema dos EUA com informações essenciais, que auxiliaram na abertura de escritórios em terras brasileiras e na construção de uma hegemonia que se perpetua até hoje.