28ª Mostra de Cinema de Tiradentes 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes

UMA MOSTRA MOSTRA MAIS QUE MUITAS MOSTRAS

A Mostra de Cinema de Tiradentes chega a sua 28ª edição, de 24 de janeiro a 1º de fevereiro de 2025, maior e mais convicta do seu papel – ser plataforma de lançamento do cinema brasileiro contemporâneo apresentando ao público a diversidade da produção brasileira, com novas representatividades, com novas abordagens, personagens, estéticas, com as permanências e mudanças e com as recepções críticas desse fazer cinematográfico, além promover intensas atividades de formação, como debates, encontros e diálogos audiovisuais, rodas de conversa, oficinas, laboratório, masterclasses, lançamento de livros, performances, exposições, atrações artísticas. Uma revolução da diversidade de novas possibilidades de expressão cinematográfica e artística. Caminhos independentes de entrega à nossa cultura que refletem a autêntica vontade de fazer bem ao mundo –questão vital e ação estratégica no desenvolvimento de uma nação.

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Mostras

Esse grupo de sete filmes não é uma proposição somente dos exemplares mais interessantes do ano, mas propostas de deslocamento subjetivo, filmes que nas suas apostas formais podem nos dar outras perspectivas, certamente incitarão em nós algum desejo de reorientação (ou desorientação) do juízo.

Dizer “primeiro filme” sugere um momento de abertura para o abismo, em que tudo está para ser feito, e no qual a reestruturação do mundo se apresenta em todas as suas possibilidades. 

Oportunidade de ver poéticas ao mesmo tempo em consolidação e movimento – unidas pela indisposição na direção do mesmo, enfrentando a pororoca da história. 

Nesta 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes, o filme de abertura já nos lança a pergunta central da edição deste ano: “Que cinema é esse?”.

Linzmeyer é uma atriz que se submete à personagem, mas a locupleta ao lhe entregar algo novo, que o roteiro pede, mas que ainda não está pronta.  Ela nunca faz da personagem mero veículo de sua persona, ela modula sua presença, intensidade e inflexões à trama e ao ambiente.

Filmes que se integram às narrativas da história da arte para rever os gêneros aos quais se remetem explicitamente. 

Entre a expectativa e a realidade (o velho paradoxo do cinema brasileiro) é preciso encontrar uma dinâmica nova e novas palavras para um cinema que pende entre velhos constrangimentos históricos e a demanda do novo que emerge.

Nas Sessões Debate desta edição, a Mostra Tiradentes apresenta dois filmes que, além de provocarem discussões sobre a atualidade, se debatem internamente em seus temas e formas.

Um festival é a aposta na experiência coletiva, diversa, como motor de continuação do que chamamos história do cinema. As exibições da Praça são um dos pontos de culminância desse aspecto de elucidação do caráter coletivo. 

A Mostrinha  é a janela de programação onde exibimos filmes que dialogam com crianças de diversas faixas etárias.

Em um contexto de novas e velhas ameaças ao livre pensamento no cinema brasileiro, reafirmamos nossos valores e nossa história. A identidade que a Mostra criou é uma marca de defesa do cinema brasileiro de invenção, não só estética, mas como modelos de produção.

Cativados por um olhar que resulta da mistura do centro com o interior, os filmes da Mostra Foco deste ano são um pequeno substrato daquilo que pode ser um cinema brasileiro para o futuro. 

Pela primeira vez no festival, essa Mostra passa a ser competitiva, o que valoriza ainda mais essas produções surgidas ao longo desse último ano. É possível perceber uma diversidade de gênero, racial e regional nos filmes que a compõem.

Filmes de todas as regiões do país que, apesar das diferenças de realização, de proposição estética e temática, aparecem como possibilidade de reimaginar o cinema, desde suas operações mais convencionais, como na desobediência de figurar os cenários mais imprevisíveis.

Curtas-metragens que atraem e provocam o olhar, e que, desse modo, valorizam a força da construção de memórias individuais e coletivas possíveis a partir de sessões de cinema e da ocupação de espaços públicos pulsantes nas cidades do país.

A Mostra Jovem é dedicada ao público adolescente do festival, na faixa etária dos 13 aos 18 anos, com cinco curtas que colocam em cena a transição para a fase adulta, os anseios e as angústias de crescer e as relações interpessoais. 

Pensada para abranger diferentes produções audiovisuais dos diversos municípios de Minas Gerais, a Mostra Territórios Mineiros é uma novidade desta edição da Mostra de Cinema de Tiradentes, substituindo as tradicionais mostras Foco Minas e Regional. 

Conhecida por sua preservação histórica e cultural, Tiradentes se tornou, ao longo dos quase 30 anos de existência da Mostra de Cinema que leva seu nome e tem lugar em seu território, referência quando o assunto é a relação com filmes.   

Uma sessão especial surge a partir de uma parceria com a Embratur, apresentando uma seleção de filmes que, por meio do olhar cinematográfico, exploram as dimensões do turismo brasileiro. Os curta-metragens dessa sessão foram selecionados a partir de um edital da Embratur.

Suçuarana, o mais recente projeto da produtora mineira Anavilhana Filmes, é a primeira direção compartilhada de Clarissa Campolina e Sérgio Borges no formato de longa-metragem. Exibido nos festivais de Chicago, Roterdã e Brasília, o filme agora encerra a 28ª Mostra de Tiradentes.

TEMÁTICA

Que cinema é esse?

A cada edição o esforço da Mostra de Cinema de Tiradentes é o de mapear esse conjunto irregular e numeroso de filmes, práticas e ideias, conhecer e reconhecer obras dispersas e diferentes entre si e que na maior parte dos casos não viria a público de outro modo que não fosse em um festival. Isso não quer dizer que o festival se contente em exibir filmes com exclusividade e depois se conformar com o seu anonimato histórico, mas o fundamental em dar a ver um grande e diverso espectro de produção é trazer ao público uma multiplicidade de títulos e de cineastas que desejam existir (e ter condições de existir) para além do evento que os revela. Que cinema é esse?  

Homenagem

Em 2025, o evento celebra a trajetória em andamento da atriz Bruna Linzmeyer. Artista de coragem e escolhas assertivas, Bruna soma carisma rebelde, uma fotogenia rara, um talento mutante (que se transforma a cada projeto) e se apresenta como uma mulher de seu tempo, pois se vincula às lutas e a um cinema do prazer, inventivo, poético e desconcertante. Ela esteve muitas vezes nas telas da Mostra de Tiradentes, mas nessa 28ª edição Bruna Linzmeyer ela marcará sua presença como a nossa homenageada. E a honra é toda nossa.

 

Programa de Formação

ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO PARA CINEMA

Renan Barbosa Brandão | RJ
25/01 e 26/01 - sábado e domingo 10h às 13h | 14h às 18h
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A PESQUISA AUDIOVISUAL: MÉTODOS, FERRAMENTAS E USOS NO CINEMA DOCUMENTAL

Fernando Sousa e Gabriel Barbosa | RJ
29/01 a 31/01 - quarta-feira a sexta-feira 10h às 13h
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FOTOGRAFIA DE MAKING OF

Bete Bullara | RJ
29/01 a 31/01 - quarta-feira a sexta-feira 10h às 13h
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24 de Janeiro | Sexta | 23H30

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30 de janeiro | quinta | 24h30

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