Sinopse
Marina teve seu filho aos dezessete anos num hospital maternidade, onde sofreu violências sexuais, obstétricas e psicológicas por sujeitos médicos. Onze anos depois, aciona a performance como gestualidade para parir as espadas de Ogum e outras espécies-realezas do reino vegetal, fazendo do parto um feitiço. Cercada pelas espadas, encontra modos de se defender e discutir a ciência moderna, estruturada pela colonialidade, racismo e exploração de corpos humanos e não humanos, uma vez que a modernidade se apossa do planeta e seus reinos para destruir à revelia capitalista colonial.
Direção: Marina Fortunato
Classificação: não recomendada para menores de 14 anos
Direção
Marina Fortunato
Psicóloga, cartomante, mãe e artista visual. Autora do livro “O corpo é uma encruzilhada” (Pedregulho, 2021). Seu trabalho se assenta em sua relação filosófica, religiosa e estética com a umbanda e o candomblé e suas produções de arte, saúde e ciência. Atualmente desenvolve sua pesquisa artística em parceria com o reino vegetal de seu país, Brasil.
Créditos
Produção : Marina Fortunato
Roteiro : Marina Fortunato
Montagem : Carolina Rocha
Fotografia : Carolina Rocha
Direção de Arte : Lindomberto Ferreira Alves
Som: Carolina Rocha
Elenco : Marina Fortunato